quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Trabalho nas fábricas

As fábricas e os trabalhadores

As tristes condições das classes trabalhadoras

      É incrível como podemos enxergar diferentes facetas da humanidade dependendo da situação. a época das Revoluções Industriais não é diferente, pois dependendo de que lado você estava, podia viver uma vida de luxo, ou de lixo (e normalmente era de lixo)
   No começo da Primeira Revolução Industrial, muitas pessoas que moravam em áreas rurais  migravam para os centros urbanos. as fábricas estavam começando a crescer, e com isso a maioria via como uma boa oportunidade as mudanças aos centros urbanos em busca de uma vida melhor.  
   A foto abaixo mostra como era a estrutura das indústrias da época. a fábcas ficavam mais centralizadas, com as pessoas morando em volta. Isso porque a população que trabalhava nas fábricas era praticamente escrava!


   Imagine só trabalhar 16 horas por dia  mal alimentado, ingerindo produtos tóxicos,  sujeito à doenças,sem ganhando direito por isso e muitas vezes ser confundido até com um mendigo? Acho que depois disso, 8 horas diárias são fichinha. Mulheres e crianças também trabalhavam nesse meio horrível para a saúde de qualquer um. E alguém ficasse doente não iria receber assistencia, é óbvio. Mas doenças sérias eram bem comuns e matavam muitos, como a cólera e o tifo, devido às péssimas condições de higiene, escassez de água e  o fato de muitos não terem como se proteger do frio.
Pegando como exemplo a indústria têxtil, a média de  horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nessa indústria foi ficando um pouco mais justa durante os anos. Aqui temos  uma tabela que vai desde 1780 até os dia atuais, com dados de 2007: 


1780 - em torno de 80 horas por semana
1820 - 67 horas por semana
1860 - 53 horas por semana
2007 - 46 horas por semana

  Claro, normalmente o que "sustentava" os operários era um alimento praticamente não balanceado, sendo que normalmente comiam uma coisa só por dias e dias. O mais normal era viver só de batata ou só de repolho.
   E você se pergunta, tinha algupem que se beneficiava com isso? Mas é claro que sim! Sempre existe alguém se dando bem por trás dessas coisas. Líderes de indústrias nadavam em dinheiro enquanto tinham subordinados necessitando de comida. Tio Patinhas manda um oi



 Para a classe burguesa era muito mais cômodo fingir que não havia nada de errado e tratar seus operários como objetos. as cidaedes se expandiam de forma desorganizada, criando-se um ambiente pouco atrativo e um empobrecimento das cidades em si. apesar disso a classe burguesa não se importava muito, pois era uma área que trazia dinheiro.
  Vários dos trabalhadores continuavam nessa vida na esperança de tempos melhores. Porém muitos se embebedavam, suicidavam-se, enlouqueciam e  ainda para as mulheres, muitas  partiam para prostituição. Ou seja,  como não havia uma  organização que defendesse os direitos dos trabalhadores, esses eram explorados ao máximo. No entanto, parte dessa  população miserável decidiu fazer algo em relação a isso. Formaram-se rebeliões, revoluções,  greves e sindicatos à favor da luta operária.  A partir daí que surgem os  direitos e leis que existem até os dias de hoje. 

#Jessica :3
  

Revolução das Máquinas

Revolução das Máquinas


As máquinas a vapor
"já que a água goza da propriedade de que uma pequena quantidade dela transformada em vapor por meio do calor tem uma força elástica similar à do ar, e de que por meio do frio se transforma de novo em água, de maneira que não sobra nem rastro daquela força elástica, cheguei à conclusão de que é possível construir máquinas que no seu interior, por meio de um calor não muito intenso, se pode produzir um vazio perfeito, que de maneira nenhuma poderia se conseguido através da pólvora".
Até a invenção da máquina a vapor praticamente só se dispunha de duas máquinas como fonte de energia na Europa: a roda hidráulica e o moinho de vento, que quando muito ofereciam 10 cavalos de energia. A maior roda hidráulica de toda a Europa foi construída para servir às necessidades do Palácio de Versalhes na França, em 1682, durante o reinado de Luís XIV, funcionando bem chegava a produzir 75 cavalos de energia.
Não foi fácil chegar à máquina a vapor. Até o século XVIII não havia uma idéia clara sobre os gases, que freqüentemente eram considerados substâncias misteriosas. Dênis Papin, físico francês, expôs em 1690, uma idéia que se constituiu no ponto de partida para aqueles que inventaram a máquina a vapor. Dizia ele:
As idéias de Papin foram aperfeiçoadas e testadas por Thomas Newcomen e por James Watt. Em 1712 ficou pronto o primeiro motor de Newcomen, o princípio desse motor era bem simples.
Baseava-se no mesmo fenômeno verificado por Papin: o de que, ao passar do estado gasoso para o líquido, a água tem seu volume diminuído. Entretanto, o motor de Newcomen era lento, desenvolvia apenas 5 HP, mas se constituía no mais eficiente meio para bombear água naquele momento. Em meados do século XVIII, os motores Newcomen já estavam bem aperfeiçoados; os engenheiros da época tentaram adaptá-los para impulsionar outras máquinas. Em 1780, James Watt, utilizando um sistema de engrenagens planetárias, construiu um novo motor que adaptava um condensador especial, separado do pistão, para resfriar o vapor, dando grande eficiência ao motor que chegou a produzir mais de 1000 HPs.
A INDÚSTRIA TÊXTIL
O desenvolvimento da máquina a vapor deu um grande impulso na indústria têxtil que tem sido considerada um exemplo clássico de desenvolvimento fabril na Revolução Industrial.
Por milhares de anos, os povos usaram de um mesmo método para fiar a lã em estado natural. Realizada a tosquia do carneiro, as fibras de lã eram lavadas e enroladas em cordões, secadas eram amarradas a fusos pesados. A fiação era feita uma a uma, manualmente.
Em 1755, John Kay, inventou a lançadeira volante, que trabalhando com mais fios, possibilitou aumentar a largura dos tecidos e a velocidade da fabricação.
Em 1764, James Hargreaves, inventou a maquina de fiar que consistia em uma quantidade de fusos dispostos verticalmente e movidos por uma roda, além de uma gancho que segurava diversos novelos.
Em 1769, Richard Arkwright, desenvolveu uma máquina que se associava à máquina a vapor. Essas máquinas passaram a ter uma importância crescente com a substituição da lã pelo algodão. Este era fiado com mais facilidade, e por sua abundância nas plantações do Sul dos EUA permitiu grande desenvolvimento da indústria têxtil.
A METALURGIA
O uso do minério de ferro na confecção de instrumentos e artefatos para auxiliarem o dia-a-dia do homem data da pré-história. Fazendo fogueiras o homem percebeu que algumas pedras se derretiam com o calor e passou a moldá-las. Desde esse momento, vários povos se utilizam da metalurgia. Entretanto, foi durante a Revolução Industrial que novos métodos de utilização do minério de ferro generalizaram essa matéria prima. Entretanto, os ingleses já dispunham de altos fornos para trabalhar o ferro desde o século XV.
A abundância de carvão mineral na Inglaterra possibilitou a este país, substituir as máquinas confeccionadas em madeira por ferro. No processo da chamada Segunda Revolução Industrial, Henry Bessemer, estabeleceu um método inovador de transformação do ferro em aço. Por sua resistência e por seu baixo custo de produção, o aço logo suplantou o ferro, transformando-se no metal básico de confecção de instrumentos e utilitários.
#Andreza

O que é Fordismo?

O que é Fordismo?


É um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.

Objetivo do sistema
O  principal objetivo deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia os produtos, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.
            O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies. 

Declínio do fordismo
            Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.
Fordismo para os trabalhadores 
            Enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.
Um exemplo do Fordismo, é o filme “Tempos Modernos”.

#Anamary

O que é toyotismo?

Toyotismo

O que é Toyotismo?


É um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, o sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema).  O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas.

Principais características do Toyotismo:
* Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da empresa.
* Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a demanda do mercado. 
* Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo.
* Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao máximo o desperdício de matérias-primas e tempo.
* Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.
* Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos clientes.

                                                                                                                #Anamary

O que é Taylorismo?

Taylorismo

O que é Taylorismo?

        O Taylorismo, que também é conhecido como Administração Científica, é um sistema de organização industrial criado pelo engenheiro mecânico e economista norte-americano Frederick Winslow Taylor, no final do século XIX. A principal característica deste sistema é a organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade



Principais características e objetivos do Taylorismo:
* Divisão das tarefas de trabalho dentro de uma empresa;
* Especialização do trabalhador;
* Treinamento e preparação dos trabalhadores de acordo com as aptidões apresentadas;
* Análise dos processos produtivos dentro de uma empresa como objetivo de otimização do trabalho;
* Adoção de métodos para diminuir a fadiga e os problemas de saúde dos trabalhadores;
* Implantação de melhorias nas condições e ambientes de trabalho;
* Uso de métodos padronizados para reduzir custos e aumentar a produtividade;
* Criação de sistemas de incentivos e recompensas salariais para motivar os trabalhadores e aumentar a produtividade;

Principais características e objetivos do Taylorismo:
* Divisão das tarefas de trabalho dentro de uma empresa;
* Especialização do trabalhador;
* Treinamento e preparação dos trabalhadores de acordo com as aptidões apresentadas;
* Análise dos processos produtivos dentro de uma empresa como objetivo de otimização do trabalho;
* Adoção de métodos para diminuir a fadiga e os problemas de saúde dos trabalhadores;
* Implantação de melhorias nas condições e ambientes de trabalho;
* Uso de métodos padronizados para reduzir custos e aumentar a produtividade;
* Criação de sistemas de incentivos e recompensas salariais para motivar os trabalhadores e aumentar a produtividade;


#Anamary

A arquitetura da indústria

A ARQUITETURA DA INDÚSTRIA

As formas do desenvolvimento


   Durante a passagem do tempo mudanças significativas ocorreram. Entre elas a estética das industrias foram mudando drasticamente. Mas por que notar algo assim? Bem,para os fanáticos por Arquitetura,como eu, é sempre bom prestar atenção nesses pequenos detalhes. Pode não parecer mas a forma como os prédios comerciais e industriais são erguidos podem nos dizer muita coisa, por exemplo, uma fábrica com suas torres longas feitas de tijolos vermelhos e de forma quadriculada pode nos transmitir a mensagem de que ali tem uma indústria de materiais pesados como no caso das metalurgias. Nos postos de retirada de petróleo, as armações são menos decoradas (ou melhor dizendo que estética para isso não existe) uma vez que é preciso ter uma plataforma "simples" e sem muitos detalhes,já que está em alto mar (ou seja,ninguém vai ver). Já em construções em países como Japão ou até mesmo Dubai podemos ver que são extremamentes magníficas e tem formas sinuosas. Algumas usinas nucleares japonesas vemos que o formato é arredondado não a toa. Esse formato possibilita o controle de temperatura e de outras propriedades que são necessárias para se manusear materiais radiotivos sem causar danos ou catástrofes.


    Nas fábricas visualizamos aquelas imensas torres que lançam poluentes na atmosfera.Apesar de ser algo muito ruim para o meio ambiente,as torres forma construídas nesse formato porque se fossem mais baixas,todos em volta morreriam asfixiado e se tivessem o mesmo raio até o topo a fumaça não seria lançada para cima,provavelmente ela seria impedida de subir e também sufocaria os trabalhadores.
  Por mais que poucos notem, a arquitetura é fundamental nessa área. Não é uma questão de mera beleza de encher os olhos mas sim de eficiência e economia. Muitas dessas construções são feitas com o intuito de tornar o acesso aos trabalhadores mais fácil e diminuir custos com ar condicionado,por exemplo. É imprescídivel a estruturação adequada para cada setor industrial.


 Muito mais que beleza, a arquitetura cuida de tornar a nossa vida mais confortável sem agredir o meio em que vivemos.


#Dayene Ferreira

Revolução Industrial- Fases do desenvolvimento

Revolução Industrial

As fases do desenvolvimento

   Revolução Industrial foi a passagem para novos processos de manufatura no século XVIII. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início no Reino Unido e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.
  A Revolução Industrial foi dividida em três etapas. A Primeira Revolução Industrial foi marcada pelo uso do carvão  e de máquinas em vez das mãos dos trabalhadores. A manufatura foi aos poucos substituída por uso de maquinários que realizavam a produção de forma rápida e mais eficiente para a época. Entretanto a exploração da mão de obra foi se intensificando,as condições de vida e trabalho não eram as melhores e doenças simples acabavam dizimando cidades inteiras.

   
   Na Segunda Revolução Industrial o marco foi o uso do vapor d'água para movimentar as máquinas. Foi criada a Maria Fumaça, uma locomotiva que transportava cargas de produtos,animais e até pessoas. As condições de vida ainda estavam ruins e a exploração tanto de homens quanto de crianças era bem visível. Esse período foi marcado pelos conflitos entre grandes países como a Primeira Guerra Mundial. A evolução da indústria foi fundamental para o desenvolvimento bélico das maiores nações,assim como para a produção alimentícia e à medicina.


  Na Terceira Revolução Industrial vimos um salto gigantesco nas áreas da tecnologia e medicina.Novos tratamentos,vacinas,soros e medicamentos para as diversas doenças foram desenvolvidos através de intensas pesquisas e com o apoio da transformação do setor industrial.Também,as mulheres começaram a trabalhar nas industrias. Na tecnologia, a invenção de aparelhos modernos como celulares e computadores foram de grande importância para o desenvolvimento humano. Hoje esses aparelhos fazem parte de nossas vidas e até dependemos deles para realizar as nossas mais variadas tarefas.


  Atualmente,alguns países desenvolvidos tem vivido pela Quarta Revolução Industrial. Logicamente não é nada cientificamente comprovado mas acredita -se que países como EUA e Japão se desenvolveram tanto a ponto de estarem em um novo nível. É a era dos Androids e da robótica onde a cada dia é criado uma forma de fazer com que máquinas sofisticadas substituíam o trabalho do homem nas diversas áreas.


#As Maquinistas